sábado, 24 de dezembro de 2011

Desejos

Este foi um ano difícil em termos de espera e expectativas, foi uma verdadeira prova. Eu acredito que todos que estão passando pela mesma experiência se vêem constantemente espetados por dúvidas e medos e por aquela pergunta que não que calar: Estou tomando a decisão certa?
Como já disse em outras oportunidades: eu prefiro tentar, vou arriscar. Pois acredito que o que temos hoje no Brasil, poderá ser reconquistado, caso tenhamos ("bate na madeira!!!") que retornar e, difícil mesmo será a adaptação e ficar longe da família.
Enquanto o visto não vem, aproveito momentos com as pessoas que amo. 
Hoje, estamos no interior, estão todas as minhas 3 irmãs, seus namorados, mamãe (papai não pq estava escalado pra este final de semana (ele prefere ficar livre no Reveillon), muita comida, cerveja da melhor qualidade, carinho da mãe e muito, mas, muito calor mesmo!!! Há pouco começou a chover, delícia!
Desejo a todos paciência, sucesso na empreitada, convicção e coragem! Muitos amigos novos e maravilhosos, força para lidar com as dificuldades e a saudade, um bom emprego, muito companheirismo e compreensão entre os que vão juntos e FÉ sempre!
Ótimas Festas!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Um novo ano, uma notícia nova?

2012 tá ai, mas meu visto...
Nem sei como ficará os processos de imigração já em andamento, diante das modificações que parecem ocorrer nas etapas do Québec e do federal. Só espero, sinceramente, não estar aqui no Natal de 2012...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O filho que não vem.

O processo de imigração via CSQ já  está ficando tão demorado que daqui a pouco alcançará o processo federal puro. 
O problema não é a parte do escritório do Québec, mas quando chega na parte federal.
Dá pra mudar tanta coisa na nossa vida, também dá pra se perder tanto durante a espera. Dá tempo de engravidar, parir, entrar e sair da licença gestante (ou quase), daí vai ser preciso entrar com um processo pro bebê, pq ele não existia a princípio. Dá pra mudar de emprego, perder oportunidades de carreira pq a vida fica meio suspensa e ficamos meio receosos de arriscar já que estamos nesse processo imigratório, dá tempo até de se divorciar e de casar e ter que mudar tudo  no processo novamente, de um dos aplicadores falecer (Deus nos livreeeee!!!)...Dá para ocorrerem fatos com os familiares que te mostrem que precisam de vc aqui, que não dá mais pra ir. Pode-se até tirar a sorte grande e conseguir um emprego numa multinacional que exista no Canadá e que te mande para lá bem antes do seu visto federal sair pelo procedimento normal.
Eu não sei o que poderia ser feito nesse sentido, mas acho que é muito tempo pra  gente participar de um processo de imigração, de mudança tão drástica e séria de nossas vidas e ficar aguardando mais de 1 ano. É cruel porque é uma angústia constante, uma reflexão diária, uma espera sem fim, uma dor de despedida que não se acaba, pois a despedida de fato não chega mas tudo já vai sendo visto com um adieu e nada é certo. A vida fica rodeada de incertezas e de tensão.
Deve ser o filho mais difícil de parir!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mulher robô

Às vezes é muito difícil ser mulher nesse mundo moderno e louco. 
De vez em quando me pego pensando que seria melhor continuarmos a ser donas de casa, do que partirmos pra busca de direitos iguais e pelo nosso espaço no mundo do trabalho, pq não substituímos funções nem no desoneramos de algumas, mas apenas acumulamos mais uma. Não que eu seja uma anti feminista ou que desejasse que as mulheres permanecessem submissas e ignorantes, vistas como nada, algo apenas para gerar herdeiros e paras usufruto masculino, de forma alguma! Por isso mesmo minha revolta, porque permanecemos responsáveis pela grande maioria dos serviços domésticos, pela criação dos filhos (grande parte da responsabilidade que acompanha uma criança), por nos mantermos bonitas, malhadas e gostosas, por nos realizarmos profissionalmente, por sermos contorcionistas na cama para que eles não encontrem a desculpa de que foram buscar fora o que não encontraram em casa, por sermos um verdadeiro ROBÔ!
Acho maravilhoso termos nossa liberdade, algumas encontrarem a verdadeira independência financeira, estarmos imersas nos mais diversos setores da sociedade, por votarmos, por podermos ser eleitas - pelo menos no mundo ocidental -, mas a custo de quê???
Os homens, e falo aqui na maioria, levantam à noite para socorrerem o choro agudo dos bebês; se sentem responsáveis pelos filhos indesejados, mas produzidos também por eles; cozinham; limpam a casa; lavam o banheiro; esperam as esposas com o jantar na mesa quando chegam antes que elas do trabalho ou intercalam com elas essa função; perdem a oportunidade de engravidar por causa da idade e da busca pela perfeição em outras tantas áreas???
O peso sobre as costas femininas as deixam corcundas e inválidas. Invalidas para acompanharem o desenvolvimento do filho; para educarem; para lhes servirem de exemplo; para lhes deixarem lembranças na alma, do cheiro de suas comidas, das suas mãos num afago gostoso e carinhoso, de uma repreenda por um palavrão; para exigirem isso de seus pares; para imporem limites e exigirem o respeito desvinculado da culpa por sua ausência; para serem realmente felizes; para  aproveitarem a vida; para viverem.
A questão não é a igualdade ou a liberdade feminina, mas a de justiça e de equilíbrio entre direitos, deveres e funções na família e na sociedade, a qual, infelizmente, não existe!


domingo, 13 de novembro de 2011

Aniversários

Nesta semana, fizemos aniversário de 1 ano da entrevista para o CSQ e tb foi meu aniversário:)
Como meu aniversário foi no meio de semana não seria possível nos reunirmos com os nossos amigos, assim, eu e meu marido saímos para jantar e ficarmos de marcar algo com a galera, o que acabamos planejamos para sábado.
Fiquei extremamente feliz, ontem! Praticamente todas as pessoas convidadas, e que estavam em SP, compareceram:) 
Inicialmente, não sabíamos bem o que faríamos. Pensamos em marcar em algum lugar na Vila Madalena para almoçarmos e nos reunirmos; depois, cogitamos alugar o salão de festas do prédio, mas já estava muito encima da hora, teríamos que pagar e nem era tanta gente assim; por fim, resolvemos fazer uma reorganização dos móveis da nossa sala, que é bem grande, e receberemos os amigos no apto mesmo. Encomendamos tudo, arrumamos os móveis da sala, pegamos todos os bancos, cadeiras e sofás que tínhamos e espalhamos, colocamos a mesa de centro como um suporte para parte da comida, dos copos e bebidas dos convidados, e aguardamos.
A partir das 16:30h, os amigos foram chegando e se ajeitando na roda de assentos que fizemos, porque assim, todos poderiam se ver e interagir.
Acho que em nenhum aniversário meu, desde que vim para SP, consegui juntar amigos de grupos diferentes duma só vez: irmã, sobrinha (do lado do meu marido), amigos de quando ainda lecionava, amigos feitos por intermédio do meu marido (por trabalharem com ele), amigos conquistados na vida simplesmente, amigos amados e queridos. 
Ainda hj acordei meio extasiada de felicidade por terem vindo, todos terem conversado e compartilhado, para alguns ainda desconhecido, de meu último aniversário antes de imigrarmos. Praticamente uma despedida silenciosa.
Gostaríamos de ter recebido mais pessoas, mas foi de supetão, tudo pensado na quinta à noite e na sexta. Foi difícil conseguir falar com todos de modo que não esquecêssemos ninguém, e que eles pudessem se planejar para estarem na cidade, ainda mais num final de semana de feriadão...Desculpe se alguém se julgar nesse grupo.
Nos sentimos queridos, prestigiados e abençoados por termos essas pessoas em nossas existência e por elas nos deleitarem seus corações e nos receberem em suas vidas. Sentirei uma saudade imensa!
Com o coração apertado, mas feliz, termino e agradeço a vocês amigos, muitos ainda desconhecidos, porém compartilhadores de anseios, dúvidas, sonhos e receios. A todos, boas-vindas!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Incógnitas

Aqui em casa estamos passando por uma fase repleta de interrogações. 
A proprietária do apto que moramos demonstrou interesse me vendê-lo, mas não podemos/queremos comprar, já que imigraremos e expusemos isso a ela. O problema é que depois ela acertou de mantê-lo até imigramos, mas, um pouco antes de viajarmos para o Canadá ela ligou apresentando novamente a intenção de vender. Até agora não tivemos mais notícias sobre isso e nem ninguém veio vê-lo. Tememos mudarmos por causa da burocracia envolvida numa locação e a multa a que estaremos sujeitos, pois devemos ir embora bem antes de completarmos um ano no imóvel. 
Meu marido saiu do trabalho logo antes de viajarmos, estava de saco cheio de tudo lá, descontente e querendo procurar algo mais similar ao que realmente pleiteiam no Canadá, na área de TI, pois estava num cargo de gerência de projetos, que acabava sendo mais administrativo do que técnico...Assim, ao retornarmos, lá foi ele arrumar o currículo, fazer uns contatos, se inscrever num site para buscar emprego e esperar. Semana passada ele, efetivamente, começou a enviar seu currículo para algumas vagas e hoje teve o primeiro retorno para entrevistas.
Espero não termos que mudar de apto, espero que meu marido arrume logo um emprego, que meu passaporte chegue (pq tirei o visto americano), que venha uma resposta do Consulado canadense pedindo nossos exames. Nossa vida tem sido esperar...
Quanto antes imigrarmos melhor!!! Na verdade as incertezas que andam rondando nossa vida são tantas que eu já tô ficando maluca! E passar por tudo isso e depois imigrar e recomeçar tudo novamente será muito desgastante.  Realmente, queríamos estar procurando emprego e imóvel em Québec! É duro e desmotivante fazer tudo isso agora, depois de 10 meses de processo federal e saber que por poucos meses (espero!!!) não estamos fazendo lá. Já que é pra sofrer, ficar nessa angústia e espera que, ao menos, fosse duma só vez, no Canadá.
Desde que retornamos tb não voltamos pro francês. Eu estou  fazendo o Fel, mas estou tão desmotivada que levo dez mil anos pra fazer as atividades antes do encontro com a minha tutora. E odeio estar assim pq sei que preciso aproveitar enquanto ainda estou por aqui pra melhorar e estudar o francês e dai fico me culpando e já me arrependendo disso, sem conseguir tomar uma atitude. Eu quero um chip no cérebro com o qual eu consiga falar francês e inglês:)
E assim vamos levando nossos dias...
Au revoir!


terça-feira, 18 de outubro de 2011

1822

Durante a viagem ao Canadá levei 1822 para ler, principalmente nas longas horas de voo e de espera nos aeroportos.
Gostei muito do livro porque ele traz uma construção interessante de D. Pedro I, às vezes depreciativa, às vezes heróica, mas não herói da proclamação da Independência. E, e muitas vezes, ele aparece como uma pessoa, digamos, normal. Simples em costumes e hábitos, mulherengo reconhecido, com atitudes dúbias entre Portugal e o Brasil, astuto, muitas vezes extremado, mas outras tantas piedoso, impetuoso, incansável! 
Sou formada em História e lecionei até o ano passado e sempre tive uma idéia meio negativa e preconceituosa do imperador. Ao ler o livro fiquei muito interessada em saber mais a respeito sob a ótica de outros pesquisadores, porque queria compreendi melhor as difíceis decisões que Pedro teve que lidar, não queria estar no lugar dele.  Na era do Absolutismo Monárquico, bem fragilizado pelas idéias iluministas e pelos reflexos da Revolução Francesa e da Independências das 13 Colônias, e, de um lado a pátria portuguesa e o pai, ao qual sentia respeito e fidelidade de filho, e do outro, a terra em que criou-se, que o recepcionou e que pediu para que permanecesse. Optar por uma delas provavelmente era muito difícil, não só politicamente, mas emocionalmente também.
Interessante também é a imagem da imperatriz Leopoldina, a qual sempre admirei, e de José Bonifácio. Inclusive será lançado no início de 2013, um livro da grande profa. Mary Del Priore (A Carne e o Sangue) sobre a imperatriz, que parece desmistificar e contrariar a imagem de mulher participativa da vida política brasileira, responsável pelo processo da Independência, e sim uma moça atormentada pelas traições do marido, pelo seu desprezo e deprimida. Esse eu  tô louca pra ler!
Bem, fica ai uma dica pra quem ficou curioso. Atente, não estou dizendo que o relato é verdadeiro, já que parte das pesquisas e do subjetividade de Laurentino Gomes, mas é bem intrigante e instigante.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Que dureza!

Que coisa mais difícil colocar as vida nos trilhos novamente quando se conhece o Canadá, e há processo de imigração em andamento!
A vida ainda tá suspensa, mais do que o normal dentro do processo todo de visto. Acho que a gente não quer mais nada, quer é que os dias passem logo, os meses voem e o nosso "combo" chegue:) Ainda mais quando se liga a tv e aparece o noticiário...
Até pegar o metrô fica difícil, as pessoas não sabem falar, não sabem se portar, não têm educação, não tem respeito, não têm noção; isso piora na rua ou no trem. É triste! A origem disso é tão longínqua e parece perpétua, parece sem importância, porque, aqui, a ignorância é uma bênção. Benção pra se eleger sempre os mesmos canalhas, corruptos e imorais, pra se conformar com todos os problemas políticos e sociais, pra aceitar receber salário mínimo de fome, pra aceitar ser humilhado, pra pagar num carro o dobro (ou mais) do que custa no 1º mundo, pra conviver com os flanelinhas e os meninos no farol, pra levar horas pra chegar ao trabalho, pra ficar meses sem trabalho, pra dar mais importância para a aparência do que para a sabedoria ou inteligência, pra aceitar tudo assim.
Ontem, uma amiga esteve em casa e ela chegou há poucos meses da Inglaterra, morou em Londres 3 anos. Ela contou que lá costumava frequentar um mercado que o caixa era auto atendimento, que ela comprava muffin e precisava digitar o final do código de barras pra registrar o preço, relatou que tinha o muffin de chocolate e o com pedaços de chocolate, que pegava o com pedaços, que era mais caro, mas colocava o código do de chocolate na hora de pagar, pq esse era mais barato. Morri de vergonha e dei uma bronca nela. Brasileiro no exterior agindo como 3º mundo e ferrando com a nossa reputação. Espero ter noção e contribuir para a perpetuação na crença de que o outro agirá como eu gostaria que agissem comigo e efetive isso. Se estou imigrando é porque encontrarei pessoas que agem com respeito ao outro e se colocando no lugar do outro. Duvido que minha amiga gostaria de ser a dona daquele mercado em que comprava o muffin, e saber que consumidores agiam como ela. 
 Bem, é isso.

sábado, 1 de outubro de 2011

Conclusões da viagem

Demorei mais de uma semana para escrever esse post pq queria fazê-lo com calma, tentando ser concisa. 
É muito difícil ir para um lugar para conhecê-lo, já que se pretende habitá-lo, apaixonar-se, e ter que esperar meses até, finalmente, poder partir para lá, de modo, inicialmente, definitivo.
Quando começamos o processo de imigração eu não conhecia o Canadá e era (ainda sou) apaixonada pela França e, creio que por esse motivo acreditava que qquer coisa que conhecesse, sobretudo fora da Europa, estaria muito aquém dela. Também, por amar e sonhar com a França, o fato de aprender francês nunca me pareceu um peso, mesmo com as dificuldades intrínsecas em se aprender outro idioma, ainda mais depois de certa idade. Hoje, após passar por algumas cidades francófonas canadenses eu fiquei muito mais excitada com o fato de construirmos nossa vida no Québec.
O lado complicado é que em todas elas observei a necessidade não apenas de aprendermos o francês, mas tb o inglês. Exceto em Ville de Québec e Ottawa (anglófona), em todos as outras cidades que visitamos as pessoas pareciam dominar os 2 idiomas e eles serem necessários para se trabalhar em qquer coisa que seja de atendimento ao público ou em que se entre em contato com ele. Em Québec city, encontramos pessoas que não falavam inglês, em Gatineau, pela proximidade com Ontário, creio que dá pra se viver sem o francês, mas sem o inglês eu não sei.
Isso pra mim, que possuo um inglês catastrófico e um francês engatinhando, é preocupante.
Montréal é muito bonita, com muitos imigrantes, mendigos, metrô, agitada, parece mais cosmopolita do que as demais cidades que fomos. Já falei dela em post anterior, assim como de Ottawa e Gatineau. Quanto a esta última alugamos um carro para ir visitar os bairros que a Pati do Patitando indicou.
Ville de Québec foi a cidade que mais me encantou, com sua parte antiga, suas ruas de pedra, seu porto, seu Marché du Vieux Port, seus sabores, sua história. É uma cidade mais pacata, apesar de ser capital da província, com ruas largas, o maior shopping do leste do Canadá, sem metrô, com menos imigrantes, mais francesa e, muito provavelmente, com menos oportunidade de emprego. Fomos conhecer Sainte-Foy e redondezas, caminhamos pelos bairros e vimos parte da real e moderna cidade que não nos desapontou, exceto pelo episódio da câmera L.
Não posso e nem me sinto no direito de opinar sobre qual a melhor para se morar: Gatineau, Montréal ou Québec. Mas posso explicitar que o Canadá, até onde vi não me desapontou. Deve-se levar em conta que, bem ou mal, éramos turistas e fomos onde foi possível dentro do tempo, dinheiro e interesse que tínhamos, então, conhecemos muito pouco, o que não necessariamente condiz com a realidade daquelas cidades, menos ainda com a do país.
Posso também afirmar que fiquei aliviada porque tinha muitos medos e uma expectativa não muito grande com relação ao Québec, e o que encontrei foram surpresas variadas, desde experiências boas (a maioria) e nem tanto (mendigos, necessidade grande do inglês, pessoas que se apossam de algo que acharam), mas que, ao final foram bem mais positivas do que negativas.
O que vi e vivi revelou-se para mim como o local onde quero fincar minhas raízes e criar meus filhos. Não vejo a hora de voltar!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O primeiro mundo não é perfeito, nem as pessoas nele

Sou uma pessoa que nunca perdeu uma chave, guarda chuva ou blusa, como se é corriqueiro com qquer um. 
Sempre falo e tento lembrar de que não se pode exigir a perfeição, nem num país desenvolvido pq pessoas ignorantes, de má índole, malandras e mal educadas existem em qualquer lugar.
Hoje o dia começou maravilhoso em Québec, com um céu super azul, e fomos no mercado do porto velho tomarmos nosso café da manhã de turistas. Depois, seguimos até a rodoviária, que é bem perto, para comprarmos bilhetes para o ônibus urbanos afim de vermos os bairro onde se mora de verdade nessa cidade linda.
Ocorre que meu marido foi cuidar disso e eu fiquei sentada esperando num dos bancos da estação, que é um local agradável, junto à lindíssima estação de trem. Como estava muito vento de manhã e frio, eu saí encapuzada, só que dentro da estação esquentei e tirei a blusa. Meu marido foi a um dos cafés comprar os tickets, eu levantei e fiquei na entrada do café esperando. Cumprimentamos a moça da Cia de ônibus com a qual falamos no dia que chegamos na cidade e saímos. Logo, dei falta da minha câmera fotográfica, que comprei na semana passada e era meu objeto de desejo da viagem.
Retornamos imediatamente, retirei minhas coisas da mochila para verificarmos melhor, nos direcionamos até a atendente no guichê, com a qual tínhamos acabado de falar, e expus a situação. Ela disse que ninguém havia devolvido nada e orientou-nos a irmos verificar na administração. 
Passamos pelos bancos, a rodoviária estava com poucas pessoas, observamos para ver se achávamos e nada!
Fomo até a administração e uma moça muito simpática nos atendeu pegou os dados da câmera, telefone do hotel e nosso e-mail e disse que qquer novidade entraria em contato. Lamentou e disse que ali era um local público assim, era contar com o bom senso das pessoas.
Ainda passamos por umas moças sentadas e perguntamos se haviam visto e nada tb. Saí de lá arrasada e me sentido uma droga por ter esquecido da máquina que mal saía da minha mão.
Depois de irmos em Sainte-Foy e observarmos alguns imóveis e a região, pegamos o ônibus de volta,  descemos perto da rodoviária e desejava ver se havia novidade, pois estava inconformada de alguém ter pego a câmera e não ter devolvido, de ter aquele pensamento "achado não é roubado", um mané deixou aqui vou aproveitar, sou esperto. 
A administração já estava fechada, mas fui ao guichê e me informaram que lá não apareceu nada, fiquei pior ainda. Pq tinha me apego à "esperança é a última que morre".
Meu marido falou que é um lugar público, onde passam mendigos e diversas pessoas de diversos lugares, e eu disse que a rodoviária estava tranquila, não vi nenhum mendigo enquanto estivemos lá e nem um evidente estrangeiro, que as pessoas que estavam lá, no momento e que pude observar, eram as pessoas que trabalham no local e nos comércios lá dentro, alguns passageiros esperando para embarcar e que pareciam nativos (canadenses).
Custo a acreditar que isso ocorreu, e que alguém, aqui, se aproveitou da situação; custo a acreditar mais ainda que possa ser um canadense.
Ville de Québec é inacreditável em beleza, é a cidade que mais gostei e mais me agradou. Sua parte velha parece um pedaço da França intricado na América do Norte, é extraordinário!
Mas hoje, a perda de minha máquina marcou muito meu coração e fiquei bem chateada. A minha esperança (olha ela aqui de novo!) é de que seja um caso em milhares.
Amanhã é outro dia. 
Eu trouxe minha câmera velhinha que poderá registrar o dia que nos resta na cidade.

Au revoir.


sábado, 17 de setembro de 2011

A caminho de Ville de Québec

Estamos no ônibus de Montréal para Ville de Québec. Como tem wi-fi (amei!) estou aproveitando pra postar, pq nunca dá tempo no final do dia, qdo estamos cansados e com pesquisas e outras coisas pra fazer na net, antes de dormirmos.
Estávamos em Ottawa e saímos de lá hj. Resolvemos nos hospedar lá ao invés de Gatineau por ser mais barato e pelo benefício de ser capital e não corrermos o risco de não encontrarmos lugares pra comer tarde da noite e tal. Não vamos de trem por causa das bagagens, só pode ser levado uma e de mão, e estamos com malas grandes assim, retornamos pra Montréal para podermos pegar outro ônibus pra Québec.
Montréal nos surpreendeu pro lado bom. A cidade é linda, o metrô não tão bonito quanto o nosso, mas eficiente e com uma quantidade de linhas bem razoável para uma cidade bem menor que Campinas, tem grande diversidade de oferta de produtos, ruas super arborizadas, universidades magníficas, limpa, bilíngüe. Mas há bairros mais simples e menos arborizados com maior quantidade de imigrantes que aparentam um descuido maior das propriedade, da limpeza e organização os redor das residências, porém, mesmo assim, há parques abertos, floridos e cuidados, alguns com brinquedos para as crianças e senti uma forte preocupação com o lazer. O que mais me decepcionou foi a quantidade de mendigos na Rue St. Catherine, a principal do centro e cheia de lojas de grifes e shoppings que compartilham da cidade subterrânea. Tb vimos muitos mendigos em saídas de metrôs e na rodoviária. Isso me incomodou bastante pq não esperava tantos e de forma tão evidente.
Ottawa é muito bonita, sede do governo federal com muitos prédios públicos extraordinários, como o do Parlamento, sem falar a vista que se tem atrás do Parlamento, que é formidável! Bem, mas a questão era Gatineau. 
Primeiros atravessamos uma das pontes que liga Ottawa a Gatineau à pé, caminho lindo de se fazer, e,  no dia seguinte, alugamos um carro para adentrarmos a cidade e rodarmos pelos bairro.
O centrinho é fofo, mas o bairro logo ao lado é meio “esculhambado” e não gostei. A região de Aylmer, Plateau em Hull, são fofas, parecem novas, porém, mais afastados de Ottawa e do centro, não sei se rola morar ali sem carro. Os preços não parecem mais atraentes do que em Montréal.
Espero que dê pra entender esse post, pq já escrevi muito e quero admirar a paisagem agora. Em geral, estamos apaixonados por Québec!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Diretamente de Toronto

Chegamos há algumas horas no aeroporto de Toronto e vamos pegar a conexão para Montréal. O dia está lindo e a temperatura bem agradável:)
Já marcarmos encontro com uma amiga de blog e estamos ansiosos.
Au revoir!!!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

T.P.V.

Acho que ando sofrendo de Tensão Pré Viagem ou Pré Férias. Esses dias ando super estressada e impaciente, parece que chego mais cansada em casa e com vontade de arrumar as malas! Queria arrumá-las e deixá-las ao lado da porta só aguardando o momento de ir para o aeroporto.
Ontem, foi minha última aula de francês antes da viagem. Não sei se é melhor ou pior  fazer aula particular, sobretudo, quando se está tão perto de imergir no idioma. É ótimo para corrigir a pronúncia, obter mais atenção da profa. para as nossas falhas, etc., mas, por outro lado, é desesperador perceber como esquecemos as coisas básicas da língua e como pronunciamos errado e nos confundimos com as palavras, partitivos, pronomes...ai, ai...Tem hora que dá vontade chorar. E isso aumentou minha TPV, só quero ver quando chegar a TPI (tensão pré imigração). E, além de tudo, terei aula do Fel na véspera da viagem, ou seja, dia 7, feriado.
Como estou muito ansiosa e com dificuldades de me focar em outra coisa que não essa viagem, ando demorando para postar no blog, e comentar as postagens dos amigos, desolée, c'est la vie.
Por enquanto é isso.

Au revoir!!!

sábado, 20 de agosto de 2011

Últimos detalhes e elegendo uma câmera (tentando...)

Com a ansiedade no máximo e a proximidade de nossa viagem, estamos nos concentrando nos detalhes da viagem e em pesquisar coisas que pretendemos adquirir nesta.
Buscamos informações sobre o transporte municipal nas cidades que visitaremos e entre as mesmas, aluguel de carro, pontos turísticos, bairros interessantes para se morar, transporte entre as cidades que iremos, comidas que queremos experimentar, possibilidades encontrarmos pessoalmente alguns amigos de blogs, compra de dinheiro, impostos sobre objetos que pretendemos comprar e seus preços, etc.
Eu tenho cuidado de adquirir um pouquinho de moeda local para o primeiro momento de chegada e de encontrar lojas boas de eletrônicos, verificar seus preços, funcionamento e endereços, além de pesquisar sobre câmeras digitais, pq é isso que eu, especialmente, quero comprar.
No início do ano fizemos uma viagem para Paraty e passamos em Trindade, enquanto atravessávamos as pedras, veio uma onda violenta e alta que passou sobre nós e molhou a minha máquina atual, que já é meio anciã:) O zoom nunca mais funcionou direito,ainda tira foto normalmente, mas a bateria também está meio caduca. Assim, já pretendia mesmo adquirir uma nova e semi profissional, o que é caríssimo por aqui!
Com ajuda da net e da querida Juliana (http://auroraborealisquebec.wordpress.com/) encontrei algumas lojas, preços e modelos de câmeras bem interessantes. Na verdade acho que estou meio maluca e perdida com tanta variedade!
Vi uma câmera de casal de amigos comprada nos EUA, Nikon D5000, e achei o máximo, mas enquanto por lá pagaram 600.00$ com uma lente extra, no Quebéc apenas a máquina sai por quase 900.00 dólares canadenses, que já está com cotação acima do americano! Não pretendia gastar tanto e tb acho, que num primeiro momento e para um uso mais "normal", uma compacta com um zoom de, pelo menos 10x, boa lente, com bateria recarregável ou uma bridge, já é mais que suficiente. Uma reflex já ultrapassa o limite que impus para gastar com isso e é mais pesada.O ideal para quem quer uma reflex é dispor tb de uma compacta, mais leva e prática para o dia-a-dia. Quem sabe um dia...
As minhas buscas por um modelo chegaram a 5 ou 6 possibilidades, sei que ainda é muito e olha que exclui muitos, inclusive as Sonys Nex 3 e 5 pq elas não têm flash integrado e, no momento, não quero algo que tenho que ficar preocupada com isso. Outra coisa que percebi e as câmeras bridge quase não têm visor eletrônico:( Algo que  estranhei muito, pq a minha que é Sony de 5 anos atrás, super compacta, possui.
Aqui vão os modelos eleitos até então, se alguém tiver uma sugestão além, ou uma opinião sobre eles, agradeço:
- Sony Cyber-Shot HX9V;
- Sony Cyber-Shot DSC-HX100V;
- Sony Cyber-Shot DSC-HX7V;
- Canon PowerShot SX30IS;
- Canos G12;  e
- Nikon Cooplix S9100.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ansiedade Masterrrrrr!!!

A nossa viagem está nos deixando malucos de ansiedade!!! Não vemos a hora de embarcarmos:)
Qdo fiz embarquei a 1ª vez para uma viagem ao exterior, há poucos anos, fiquei ansiosíssima tb, mas parece que dessa vez é diferente, não sei, talvez pq conheceremos nosso futuro país.
Só espero que esses 21 dias que faltam passem rápido e que tudo dê certo!
Ainda não consegui comprar os dólares, estou correndo atrás disso.
Eu e meu marido estamos fazendo aulas particulares de francês, para melhorarmos a pronúncia e desenferrujarmos até a viagem. Não sei se continuaremos quando retornarmos, a hora/ aula é cara, mas tb não quero ficar sem aulas, só no FEL, até lá decidiremos.
É só por enquanto, agora quero ficar no planejamento da viagem e curtir, adorooooooooooooooooooo!!!

domingo, 31 de julho de 2011

Onde comprar dólar canadense???

Bem, agora que nossa viagem está certa e confirmada, estamos correndo atrás dos detalhes, como onde adquirir os tais dólares canadenses.

Pretendemos levar bem pouco, só para a chegada, alguma emergência imediata, sei lá, pois a intenção é fazer os saques em moeda local, conforme a necessidade, o que já é muito bom. E, apesar de levarmos os cartões de crédito, nossa idéia é usá-los o mínimo possível, já que o IOF está pela hora da morte. O IOF aumenta 300%, mas meu salário...
O problema é que não sabemos se algum banco vende a moeda canadense, não queremos levar a americana.
Parece que há o serviço pela American Express, mas não sei bem como funciona.
Aceito dicas e sugestões a respeito. Merci:)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

E não é que saiu!

Depois de tanto stress por causa do visto para nossa viagem de reconhecimento, enfim, ele saiu:)
Como já disse em posts anteriores, tentamos marcar para retirarmos o visto diversas vezes via telefone, no entanto não conseguimos ser atendidos e acabamos recorrendo a um despachante.
Hoje ele foi ao Consulado e o nosso visto de turista saiu :) Graças, pq as passagens já estão compradas!
Por enquanto, estou feliz! É um refresco na cansável espera pelo visto de imigração.
Au revoir!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A lida do futuro imigrante

Eu vejo o tempo passar e nada no e-cas
Eu leio relatos alheios que nosso nome aparecerá
Vejo amigos blogueiros a festejar
E nada do nosso nome lá...

Tempo que voa, sem voar
Porque a ansiedade não percebe o prazo chegar
Nosso processo não dá sinal de vida
O que atrapalha nossa ida

A gente quer imigrar
Nossos sonhos e planos já estão lá
E esses dias que nos distanciam
São faina em nosso destino.

                                                   (Apoema)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Viagem de reconhecimento

Até que enfim, mais ou menos que resolvemos a nossa viagem ao Canadá. A "viagem de reconhecimento" :)
Contactamos o despachante que meu marido já havia utilizado quando foi para Toronto, em 2000, levamos os docs, pagamos as taxas e, agora, esperamos...
Fomos comprar as passagens e já não havia disponibilidade para o dia que pretendíamos, dentro da tarifa que queríamos, acabamos comprando para o dia posterior. Mas, tudo bem!!! Agora, as coisas estão caminhando:)
Torcemos agora para que dê tudo certo com o visto e com as nossas férias em Québec.
Au revoir!!!

sábado, 9 de julho de 2011

Mundo Cruel

Desce desse galho em que te escondes
Sai desse céu sem ninguém
Onde não vês luz nem horizontes
Onde não vês nada além
Pára de ficar rolando tempo
Lamentando e alimentando dentro
A ferida do tormento
Também sei a dor de que te poupas
Sim, o mundo é cruel
Mas eu te pergunto, com que roupas
Vai contracenar o teu papel?
Pára de ficar rolando o tempo...
Da cilada má, dá trama e a rede
Que destino armou pra ti
Tu fizeste a cama, o colchão e a parede
Do teu próprio quarto de dormir
Pára de ficar rolando o tempo...
Já não há o que, de que com que
Que te resguarde
Joga a tua carta, enfim
Antes do acaso arder, antes que tarde
Antes do verão ter fim
Não vou prosseguir nesta toada
Não vou insistir, dizer mais nada
Deixe que te diga o vento
Pára de ficar rolando o tempo...
                                           (Zizi Possi)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Desabafo

No blog boraprocanada li um relato sobre a aversão entre anglófonos e francófonos (http://boraprocanada.wordpress.com/2011/06/28/quebec-x-canada/#comment-83) e deixei um comentário tão extenso que resolvi expô-lo e postá-lo com algumas poucas modificações:

Com relação à aversão entre quebecoises e demais canadenses eu não fico surpresa, pq se na Alemanha os neonazistas existem e resistem, que, pra mim, é o um dos países mais corretos e desenvolvidos do mundo, e não é nem nunca foi perfeito, no Canadá não seria diferente. É triste, mas é fato, um fato lamentável. Por enqto a rixa é entre os pps canadenses, meu medo é de se unirem contra os alienígenas.
Já o quê vc relatou do Recife (ataque a um torcedor por um grupo) eu fico P… da vida, vc disse que ninguém podia fazer nada; ou ninguém queria o suficiente pra fazer alguma coisa?! Por isso que o país tá desse jeito (Ah, os políticos corrompem e perpetuam-se no poder, ai, fazer o quê? Coitadinhos de nós. E quem vota nessa p..a!!!!??? Não há mudança pq não há união e não há atitude!).
Numa Páscoa, quado estudava em Campinas, estava na rodoviária indo para a casa dos meus pais. Assim que entrei no ônibus notei que minha mochila estava aberta e a carteira sumido, saí correndo pedindo pro motorista esperar e fui resgatar a carteira com a ladra, a enfrentei dizendo que a vi com a minha carteira embaixo do braço (vi de dentro do ônibus) e que a tinha roubado, ela tentou negar, deixou cair uma que estava na mão (de outra passageira) e derrubou a minha. A Rodov. estava abarrotada, várias pessoas viram e ouviram minha discussão com ela e nem colocaram o pé na frente dela quando saiu correndo, ignoraram como se fossem surdos e cegos! E olha que eu era uma garota nanica. Fiquei muito decepcionada e admirada pelo ocorrido, muito mais pelo comportamento público, do que o furto.
Hoje, no caminho pro metrô, pouco depois das 7h e num frio e vento desgranhento, um senhor saia da garagem de um prédio com seu Uno, empurrando o mesmo para pegar, mas não conseguia empurrar e manobrá-lo, eu, nanica, arrumada pro trabalho, num bairro de elite de SP, fui imediatamente empurrar o carro sem ele nem ter me visto, qdo percebeu me agradeceu e foi embora. Notei, depois que empurrei o carro, que o motorista não estava sozinho, a mulher estava no banco do passageiro, sentada e no quentinho, enquanto o marido, sozinho, tentava fazer o carro pegar. No words…

Quando reflito sobre tudo isso penso se o problema é um país ou outro, ou se é a humanidade, o ser humano e seu egocentrismo.
Ah, antes que venham as críticas, esclareço que estou longe da perfeição e que também tenho telhado de vidro e atitudes covardes e mesquinhas das quais não me orgulho, mas não posso superar o fato de ser humana, posso porém lutar contra suas deficiências e imperfeições.

Consulado 3

E a Odisseia segue...Desde o último post continuamos insistindo e ligando para o Consulado, sem nenhuma novidade :( 
Ontem tiramos as fotos e decidimos procurar o despachante. Deus ajude que dê tudo certo e consigamos nosso visto turista!
Quanto ao visto americano, nem deu pra sonhar em tirá-lo antes de minhas férias, a espera pela entrevista está em torno de 140 dias, o que matou minha esperança de aproveitar a oportunidade conhecer os EUA e fazer umas comprinhas, teremos que ir de vôo direto para o Canadá.
Mas está tudo ótimo pq o que queremos mesmo é conhecer a Província de Québec e decidirmos a cidade para a qual iremos.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Consulado, dá um alô!!! (2)

E nossa tentativa de agendamento com o Consulado continua...
No decorrer dessa semana continuamos ligando sem sucesso:( Acho que não terá jeito, precisaremos recorrer a um despachante.
A esperança é a última que morre, ainda mais quando se vive no Brasil.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Quero um visto!!! (1)


O Consulado dispõem de um número de telefone para o qual devem ligar todos os que pretendem, por conta própria, marcar a entrevista para obtenção de visto para visitar o país. O problema é que é praticamente impossível marcar a tal entrevista...
Quando  URA atende e optamos pelo ramal desejado para fazermos o agendamento, ou quando optamos para ver quais as datas e horário mais próximos disponíveis, nunca há êxito, toca até ouvir-se uma mensagem de que não há alguém para atender. Fiquei decepcionada!!! Pq não se espera esse tipo de ocorrência em um consulado de um país de 1º  mundo.  A impressão que dá é que fazem de tudo para que se utilize um despachante, até o horário para agendamento é super limitado (deve-se ligar entre 11 e 12:30h).
No site, e mesmo durante a ligação, apontam o serviço de despachante para obtenção da entrevista e visto, porém, consta a opção de ser feito diretamente e com um gasto à menos, mas isso só na teoria, pois na prática é muito difícil, estamos tentando há mais de 1 semana! E nada!!!
Assim sendo, teremos que correr atrás de um despachante para conseguirmos o agendamento. Queremos conhecer a Província de Québec antes de imigrarmos.

C'est la vie...

"Pessoalmente em São Paulo
Para entregar seu pedido, você deverá agendar sua presença ligando somente entre 11:00h e 12:30h, de segunda à sexta-feira. Siga as instruções do nosso sistema de mensagem de voz. Você deverá entregar seu pedido na data agendada que poderá ser de segunda à quinta-feira, somente das 09:30h às 11:00h.

Usando os serviços de um despachante

Se não for conveniente para você apresentar seu pedido pessoalmente ou se o sistema de agendamento não o satisfaz, poderá entregar seu pedido através de um despachante."

sábado, 11 de junho de 2011

La campagne (pra mim é roça mesmo:)

Eu adoro o campo! Às vezes, quando vou para a casa dos meus pais no interior, vamos visitar os parentes na roça e é maravilho.
A paisagem é linda, as pessoas simples e gentis, a comida excelente. Sentirei falta dessas visitas qdo imigrarmos. Acho que sou uma genuína mulher do interior:) 
Essa foto foi tirada na última vez que estive na roça quando retornávamos para a casa dos meus pais, final de abril: 

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Francês intensivo do Capitão Nascimento

Para enfrentarmos a árdua tarefa da imigração para o Québec e o dia-a-dia com o idioma francês, Cours d'Élite:


terça-feira, 7 de junho de 2011

Montréal ou Ville de Québec

Eu não conheço o Canadá, meu marido conhece apenas Toronto. Então, todo a idéia sobre Québec vem do que lemos, pesquisamos, ouvimos, etc. Para mim é difícil pensar em morar num país que eu nunca pisei, mesmo tendo uma idéia do que nos espera. Eu me sentiria mais segura e feliz se tivesse a oportunidade de viajar para a Província para olhar com os meus olhos, mesmo sendo um olhar ainda ingênuo de turista, e, principalmente, pq ainda uma dúvida que tem que ser resolvida  paira sobre nós: para qual cidade iremos? A princípio queríamos ir para Ville de Québec, depois, achamos melhor irmos para Montréal, por ser maior, provavelmente, ter mais oferta de emprego, moradia, serviços.
Em nossos corações habita o desejo por um cidade menor e mais tranqüila, mas não necessariamente é o melhor e mais lógico a fazer.
Hoje nosso processo federal faz 5 meses.
                                                                

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Gerir ou ser gerido

Na vida a gente pode optar entre: "deixa a vida me levar, vida leva eu"  ou ser dono do próprio destino.
Seria demagogia pura, além de necessário viver num mudo sem lei , sem uma sociedade e Estado para controlar, limitar, destruir, legislar, manipular, deturpar nossa liberdade, etc, etc, para que nosso domínio sobre a pp vida e destino fossem maiores e plenos.
Mas, na nossa vã existência, a gente pode escolher em ser construtor e gestor, na medida do possível, da nossa estrada, ou ser o automóvel que segue o caminho criado pelos outros, com seu desenho, seus buracos, suas barreiras, suas curvas e seu asfalto. 
Qto antes fizermos a opção mais controle poderemos ter na dinâmica da rodovia, pq os anos, obrigações e responsabilidades, de certo modo, determinam e minimizam nossas possibilidades, porém, eles sempre existirão, em maior ou menor nº, sempre sendo passível a mudança, refazer escolhas e pensar como gostaria de passar os anos que ainda devem restar pela frente.
Às vezes, na tentativa de buscar e fazer a pp estrada, a gente se atrapalha e perde a direção, segue por um sentido que não era bem o que sonhávamos. Esse é o problema de ser humano e do livre arbítrio, mas sempre há tempo de buscar caminhos alternativos e continuar sonhando com uma vida que nos mereça.
Invicta a capacidade de sonhar e de acreditar que as coisas vão se encaixar e a vida pode ser melhor, que é possível deixá-la melhor. Invicta é a a coragem de começar de novo.
Novos amigos passam e deixam os rastros de sua invectude, tornando possível a minha. A todos nós:
Invictus
William Ernest Henley

Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa; 
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Uma luzinha no fim do túnel

Agora estou um pouco mais aliviada! 
Não aguentamos a ansiedade e a preocupação e escrevemos para o Consulado em busca de notícias sobre os nossos docs, pelo menos pra termos certeza de que chegaram lá. Confirmaram o recebimento, ainda bem!!!

"Confirmamos o recebimento do seu pedido número x no dia y. Devido a uma mudança no nosso sistema de informação, o tempo médio de processamento para um pedido de visto de residente permanente aumentou para 12 meses. (...)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Amigo

Ontem, li no blog da turma do balão um post lindo e especial, pq falava de uma coisa rara e bendita que é um amigo, que é a amizade intensa e verdadeira e a dor de estar longe dela. Eu fiquei emocionada, comentei e resolvi colocar pte deste comentário aqui: 
"Eu já sinto a falta da melhor amiga em SP, pq eu não sou daqui, cresci e estudei no interior e tenho colegas, alguns amigos e amigas, mas aquela de alma, pertinho assim, eu não tenho não.
Daquela que a gente mesmo longe pensa sempre, e sente um amor de imensidão! Que qdo a gente está mal mesmo, q não aguenta mais, liga pra escutar a voz, desabafar, amortecer a saudade e rir. E o tempo parece que não passou, a cumplicidade não passou, o amor não passou.
Eu acho que na vida a coisa mais abençoada e importante é a família da gente que com todos seus defeitos é ÚNICA, é nossa, é pra onde a gente pode correr. Mas amigo, amigo de verdade é uma benção, pq vc não tem que engolir, conviver ou aprender a amar como família, irmãos, e nem como marido, namorado, enrolado, sei lá, q pode ser o melhor do mundo, e o mais companheiro e parceiro, mas a paciência, cumplicidade e lealdade do amigo verdadeiro...Amigo a gente escolhe e ele nos escolhe, são combinações de alma, diamantes na raridade e no valor".
Amigo de verdade abre mão do egoísmo que é natural ao ser humano, e, sobretudo à melhor amiga, e apóia, fica do lado ao seu lado e espera seus telefonemas, sua presença. Vc fará outros amigos, espero que muitos, talvez nenhum como ele, mas vc saberá, no fundo do seu coração que vc o tem e isso te trará uma paz e um alívio e sempre a necessidade de agradecer a Deus por isso, pq é coisa que muita gente, sem imigrar, nem nada, nunca terá.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Impressionante!

Os novos amigos do blog http://oultimoquesairfecheaporta.blogspot.com/ postaram um vídeo da ville souterraine, fiquei instigada e fui pesquisar mais vídeos e selecionei este pra postar aqui:

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Não olhe pra trás


Amo rock nacional, sobretudo dos anos 80 e 90, época que eu tinha tempo pra curtir e acompanhar o que rolava de novo e de bom em termos de música, pq hj acho que estamos meio fraquinhos e necessitados de bandas mais maduras e com mais conteúdo, com raríssimas exceções, mas isso é outra discussão...
Eu gosto muito do Capital Inicial, particularmente dessa música, pq muitas pessoas acham que as coisas tem  que ser do seu jeito e nem sempre estão preparadas para que as coisas saiam fora do planejado, ou mesmo em aceitar a opinião e intervenção do outro, acho que isso é natural do ser humano e de sua necessidade de impor suas vontades e sua visão de mundo. Eu sou meio assim, à vezes, e sei como é difícil mudar e se adequar, tolerar, conviver...
Para todos nós que desejamos um futuro melhor num lugar longínquo, e estamos afim de pagarmos o preço, desejo força para conseguirmos ser flexíveis, aceitar o recomeçar do ZERO, e não ficarmos olhando pra trás e nos lamuriando da escolha feita. Se imigrarmos com convicção e garra, tenho fé que teremos êxito, em 1,2, 3... anos, mas sei que nunca poderei me arrepender de não ter tentado:)  




domingo, 1 de maio de 2011

Possibilidades.

Ontem fomos a palestra sobre estudar no Québec. Com relação ao processo de imigração não houve novidade, mesmo pq o foco da palestra eram os estudantes ou as pessoas com o intuito de irem fazer pós por lá.
Como sou formada em História e já lecionei por aqui, queria informações sobre o que poderia fazer lá, já que dar aulas é quase impossível, e com relação a minha outra graduação, pior ainda...
O legal é que estavam presentes as principais faculdades da província e podíamos fazer nossas perguntas diretamente em francês nas instituições que nos interessa, na de Laval tinha até uma intérprete.
Há 3 universidades anglófonas, quem quer ir pro Québec para estudar e não sabe p... nenhuma de francês não se desespere totalmente,  e uma delas estava no evento (Concórdia).
Descobri q lá existe um último ano de faculdade de ciências puras, que consideramos como as que formarão professores, chamado Certificat, o qual prepara os bacharéis para lecionarem ( pelo que entendi) e que eu poderia fazer, mas, como minha formação é brasileira, mesmo com  esse estudo eu não poderia lecionar no CA. Porém, há um curso, depois do bacharelado, que é meio voltado para estrangeiros, chamado Qualification en Enseignement, com duração de 1 ano, mas há vários certificados a serem tirados e avaliações a serem feitas para aprovação da capacidade e conhecimento para o magistério. Uma luz no fim do túnel.
Com a graduação brasileira é possível cursar o mestrado lá, e existem 2 tipos de mestrado, o que achei interessante, um mais voltado pra pesquisa e outro mais pra carreira profissional. No entanto, ambos são mestrados de fato e não especializações, com duração de 2 anos, o que possibilita ao aluno ir para o doutorado tendo feito qquer um deles.
O que foi frisado todo o momento é a necessidade de um conhecimento muito bom do idioma para se ter êxito nos estudos, e que por ser estrangeiro vc não é visto diferentemente dos demais estudantes, ou seja, as exigências e avaliações serão as mesmas, consideradas igualmente e sem "colher de chá" ou prazos diferentes.
Declararam que o nível de todas as faculdades é bem igual e que a formação, em uma ou outra, não fará diferença em termos de currículo, como existe aqui.
Au revoir:)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Exercício cruel!

Pode parecer extrema ansiedade, pressa, precipitação, mas freqüentemente me pego com o pensamento e a preocupação no que levar qdo, finalmente, os vistos saírem e imigrarmos.
Tenho lido vários posts sobre isso, como o Uma vida em 128 kg, da Sra. Incrível (http://entaovamos.blogspot.com), e vejo que a dúvida é geral.
É muito difícil dividir uma vida, optar entre partes dela, pq as coisas não são apenas objetos, são traços nas nossas vivências, compõem momentos, instrumentos de construção do nosso dia-a-dia, escolhidos cuidadosamente, presenteados, desejados, aguardados ou herdados, tijolinhos da nossa rotina e de nossa história. 
O desapego a ser praticado não é apenas o material, mas o de lembranças, de representações, de experiências, significados e pessoas.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Menino maluquinho

Eu sou apaixonada pelo livro O Menino Maluquinho do Ziraldo, pode parecer infantil, mas não é um livro totalmente infanto-juvenil.  Pq a batalha constante do menino, durante todo o livro, é contra o tempo. Que o tempo passa rápido demais, o relógio não volta atrás, a energia e a ansiedade em viver é tanta que, 24 horas são insuficientes. E o garoto aproveita tanto sua infância, sua juventude que qdo se dá conta já é adulto, e um adulto feliz!
Quem já passou dos 30 tem um sentimento meio nostálgico ao ler o livro, saudade de ser criança, de ser mais jovem, de poder arriscar mais, "perder tempo", poucas responsabilidades, uma sensação de que a juventude, a vida, é eterna e vai demorar pra toda energia acabar. Nostalgia que leva a lembrar das brincadeiras de criança e de como foi bom, como fomos felizes e nem nos damos conta disso, nem temos tempo de ficar lembrando com prazer dessa fase e de pensar em agradecer à vida, a Deus e aos nossos pais a oportunidade de termos vivido aquele tempo como vivemos, sonhamos e nos divertimos.
O carrinho de rolimã que meu pai fez, com freio e tudo e que a molecada morria de inveja:) Tiveram outros carrinhos antes, qdo eu era mais nova ainda, que ele fez de madeira e que eu brincava no pomar, perto do pé de café que ficava atrás de casa (e olha que eu morava no interior mas na cidade:), com uma pá escavadeira que ele faz com pedaço de lata e era super legal! Não sei onde foi parar, qdo sumiu...
Eu e minha irmã, qdo só éramos nós 2, ficávamos sumindo com as agulhas e alfinetes da minha mãe, pq a gente queria retalhos pra fazermos roupas (super toscas) para as bonecas, e vasilhinha e farinha pra comidinha, sem falar em lençóis pra colocarmos pendurado no varal pra ser nossa casinha, falávamos enrolado, pra imitar o inglês, e tínhamos nomes estrangeiros e horrorosos; pensando bem, ainda bem que meu gosto melhorou:) Tão bom! Óbvio que houve puxões de orelha, brigas, várias cintadas, etc, etc, mas nada que superasse a experiência feliz dessas brincadeiras, dessa fase.
As broncas e apanhões fazem parte da moldura boa ou não do adulto que me tornei, assim como as lembranças e experiências. Um adulto que não é perfeito, mas creio que tem dignidade, caráter, princípios, senso de honra e de humanidade. Ao contrário de muitos jovens hj moldados pela aprovação automática, pela condescendência dos pais e da sociedade, pela facilidade em ter e se obter tudo, que não sonha, que não luta, que não tem personalidade, que é cópia, que não se faz alguém.

Étudier au Québec

Acabei de receber de mon mari um e-mail com o link para o site http://www.estudenoquebec.com.br/. Quem estiver a fim de imigrar pra estudar, ou eventualmente fazê-lo, é legal dar uma olhadinha no site e talvez até se cadastrar.
Haverá palestras em Curitiba, BH e em SP (dia 30/04) sobre as universidades de Québec, processo de imigração pra estudar e sobre o pp Québec. A palestra é gratuita e o cadastro é simples de se fazer no site acima, basta nome e e-mail.
Au revoir!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dúvidas e anseios

Li alguns blogs hj, inclusive meus desconhecidos, como o Tb quero viajar nesse balão, e neles o assunto em voga é a espera, a espera pelo Processo Federal. O sentimento de ansiedade e marcha lenta na vida, de controlar consumos, de desapegar-se de algumas coisas e de "alguens", de deixar pra fazer lá, lá no Canadá e de estar meio perdido, pq se está aqui, mas se vive com o pensamento lá. É estranho e não simples, nem fácil.  Mas é a vida, suas escolhas e seu processo e o preço disso tudo, q esperamos q seja em crédito :)
Pourquoi la vie n'attend pas. E decisões precisam ser tomadas a todo momento para podermos evoluir, não nos acomodar e sentir o prazer de estarmos vivos e vivendo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Au secours! Exercicios FEL

Galerinha, não sei se sou só eu, mas estou fazendo os exercícios do Bl 3 e tem alguns em q tenho dificuldades pq eu, sinceramente, nunca tive aulas daquilo, minha tutora está de férias e as fichas de gramática são insuficientes. Ela deu a aula de apresentação e volta dia 15, e escreveu pedindo p/ não mandarmos mail durante esse período. Eu não sei como buscar informações e possíveis soluções para as minhas dúvidas.Procuro na net, mas as vezes o q tem não é suficiente, nem didático.
Achei q teríamos aulas on line e fariamos atividades e diálogos em cima dessas aulas. Por enqto ainda não entendi direito como a coisa vai rolar, pq do jeito q esta eu tô tendo muito trabalho e pouco retorno e nem sei se conseguirei terminar as atividades todas até domingo, qdo será a minha próxima aula.
Alguém tem uma opinião ou experiência no curso pra dar uma aide?
Merci!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Falsas expectativas.

Criar expectativas é terrível! Ainda mais qdo se trata de uma pessoa ansiosa, sonhadora e, às vezes, fixa e crente naquele pensamento de que "a esperança é a última que morre", como eu ...
Mas qdo se é a vítima de falsas expectativa é pior ainda, eu odeioooooooooooooooo! Definitivamente!!!
A medida que o fato se aproxima de ocorrer a expectativa e ansiedade aumentam, daí é crueldade, maldade mesmo, jogar um balde de água fria na pessoa. Sei que imprevistos e emergências  acontecem, mas qdo essas frustrações de planos são freqüentes, principalmente em situações bem similares ou idênticas mesmo, é f...!
Conviver com isso é muito difícil! E não é uma expectativa financeira, de compra de algo grande, gastos exorbitantes, coisas ou acontecimentos mirabulantes, etc, ao contrário, é de algo que deixa feliz, que completa, que é importante emocionalmente e muito simples, e é isso que faz doer mais ainda.
As pessoas se programam em cima das expectativas, elas planejam, desejam e até dão uma delirada pensando nos acontecimentos que virão e que, infelizmente, nem sempre, vem.
É muito melhor não criar expectativa alguma e se rolar, surpreender, do que gerar falsas expectativa.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Teste do FEL

Acabei de fazer meu teste classificatório do FEL. Achei bem trabalhoso, não deu tempo de pensar em tudo, então fiz as questões que sabia, depois as com dúvida e por último aquelas em que eu estava viajando acabei fazendo quase um "uni duni tê", pra tentar a sorte antes que o tempo acabasse.
Qto às questões de compreensão eu acho q fui bem, pq entendi as frases e os textos sem gdes problemas, mas na gramática eu penei um pouco, sem falar nas palavras desconhecidas...
Não sei como eles classificam, só sei que o resultado deu: Votre connaissance du français est de niveau 6. Vous allez être automatiquement inscrit au bloc 3 du cours FEL. Se isso é bom ou ruim eu não tenho idéia!!!
Veremos quais serão os próximos capítulos dessa novela.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Francisation en ligne

Recebi o e-mail de confirmação para fazer o teste e iniciar as aulas. Sei que funciona como um curso normal, tem dia e horário e exige um mínimo de freqüência. Mas, como fica isso nas férias e no caso de não poder fazer a aula em algum dia? Alguém sabe?

domingo, 20 de março de 2011

Paraty

 Acabei de chegar da viagem. O passeio de barco em Paraty foi uma das coisas mais maravilhosas que fiz na vida e tenho certeza que o que vi está, agora, no registro mais precioso da minha memória. Realmente é lindo!!!
As praias e ilhas que visitamos de barco eram rodeadas de uma verdadeira piscina salgada, pq o mar não formava ondas, estava calmo, quente, magnífico de se entrar!!!

Sinceramente gostaria de poder ter ficado mais e ter andado melhor pela cidade e conhecido mais praias e ilhas, preciso voltar com mais tempo um dia.


Na cidade de Paraty o mar não é pra recreação, tem várias embarcações e o cais, não dá pra brincar, mas, com embarcação chega-se ao paraíso, oceano emoldurado pela mata. A Mata Atlântica é estupenda mesmo, belíssima!
Estou cansadinha, mas muito satisfeita e feliz por ter feito essa viagem e pelas maravilhas que ela me revelou.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Aniversário

Hoje é o nosso aniversário de casamento e não vamos jantar fora como sempre fazemos, acho que comemoração mesmo só amanhã :) 
Nós viajaremos daqui a pouco, finalmente conheceremos Paraty! É melhor aproveitarmos enquanto ainda podemos e temos esses paraísos aos nossos pés:)
Au revoir!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Ahhhh

Desesperoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
Dúvida
Indecisão
Acho que tô meio perdida...

domingo, 13 de março de 2011

FEL

Bem, acabei de ler o post da Pat (Moving to Canada) sobre a sua confirmação de inscrição no FEL. Fiz a minha hj e espero que, em breve, tb receba o e-mail confirmatório, pq tô entrando em pane por causa do francês, já que eu não estou fazendo aulas pq da minha turma no Senac não abriu por falta de inscritos...e eu não ter realmente ficado contente com as opções que procurei. Estou tentando criar coragem para fazer aula de conversação, talvez na École Québec.
Au revoir!

domingo, 6 de março de 2011

L'embouteillage et la plage.

Estamos no litoral de SC e está tudo maravilhoso! Não está o calor abafado que sentimos nos últimos anos e o tempo está ótimo!
Pena que começamos a aproveitar um pouco hj, pq, apesar de termos saído de casa, em SP, por volta das 5 da manhã, só chegamos aqui perto da meia-noite!!! Um congestionamento infernal ainda no estado de SP, antes da faixa única - nem Deus deve entender pq aquilo até hj não foi duplicado - no qual ficamos umas 7 horas, e outro após o pedágio de Curitiba por causa de um acidente na estrada, e lá se foram mais 3h no congestionamento! E nós já estávamos super cansados e estressados por causa do anterior, nunca passamos por uma coisa dessas. Prevíamos, que por ser feriado de Carnaval, teríamos que enfrentar alguma lentidão e tal, mas, 10 horas a mais de viagem NÃO!
Apesar do stress, do cansaço e do dia perdido chegamos bem e agora podemos nos deliciar com os dias começando e passando conosco olhando e escutando o mar maravilhoso, que quase nos engole de tão próximo a casa.
Esperamos que o retorno seja tranqüilo e os dias felizes. Au revoir!