segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Entrevista pte 2

Depois de tudo explicadinho, ele partiu para os questionamentos sobre qual era nossa a cidade que pretendíamos morar, pq, o que pretendíamos fazer lá, etc, etc...Isso pegou pra mim, pq minha formação é regulamentada lá e é meio confuso e difícil conseguir exercê-la no Canadá. 
E perguntou se eu era inscrita no meu órgão de classe aqui e pediu a mina carteirinha!!! (Isso realmente foi inesperado, mas eu ando sempre com ela e entreguei a ele). Eu tentei explicar o que pretendia fazer quanto a isso e, em seguida ele perguntou pro Oscar se ele havia feito uma pesquisa sobre empregos, o que foi respondido com um intenso oui!  Então, o entrevistador pediu o levantamento que ele havia feito (ainda bem que estava tudo impresso!), deu uma olhada nos diversas folhas e no currículo, que na madrugada anterior Oscar passou para francês, do jeito que pôde. Daí perguntou se ele falava inglês e conversaram um tempo nesse idioma.
Depois ele retornou pra mim insistindo na pergunta do q eu faria profissionalmente, assim que chegasse ao Québec, dai respondi com a maior cara lavada: Quelque chose, jusque'a je parler français meilleur. (Isso deve estar totalmente errado)
Assim, ele quis saber se eu tb havia pesquisado possibilidades de emprego nas minhas áreas. Graças a Deus, enquanto meu marido tentava passar o currículo dele pra francês, eu fiquei na net pesquisando exatamente isso e até imprimi umas 3 vagas mais interessantes e não exigiam cursos que eu não havia feito, pq M. Leblanc também quis ver minha pesquisa e deu uma sugestão de trabalho, dai eu respondi que eu tinha encontrado um vaga naquele poste e que estava entre as que imprimi e lhe mostrei.
Dali a pouco a impressora começou a funcionar ele já foi entregando uns papéis para lermos, outros para juntarmos ao pedido de visto (2 vias) e um outro com códigos para postarmos nosso currículos e buscarmos empregos, a partir de dezembro. Tb entregou-nos o mítico guide: Apprendre le Québec.
Levantou-se e foi conosco até a porta da sala desculpando-se pelo atraso e falando comigo sobre a quase impossibilidade de que eu consiga exercer uma de minhas profissões lá por ela exiger várias permissões as quais são difíceis de obter. Nessa altura do campeonato ele já estava mais relaxado e derretendo de calor.
M. Leblanc mostrou-se profissional e receptivo, durante toda a entrevista. Ouviu atentamente nossas explicações e até elogiou o francês de mon mari.
Só cai na real depois de adentrar o elevador, daí minha vontade foi a de chorar, não pq havíamos conseguido, mas por ter passado, pq estávamos super estressados e tensos com a entrevista e pelo fato de termos que dar nossos pulos nos nossas locais de trabalho, para conseguir fazê-la.

Um comentário:

  1. Que show!! Nem enviamos nossos documentos ainda, mas já fico tensa só de imaginar a hora da entrevista!!! Qual tua área de formação??
    To seguindo vcs agora tá.... adicionei teu blog lá no meu!!! bjokas

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