terça-feira, 20 de setembro de 2011

O primeiro mundo não é perfeito, nem as pessoas nele

Sou uma pessoa que nunca perdeu uma chave, guarda chuva ou blusa, como se é corriqueiro com qquer um. 
Sempre falo e tento lembrar de que não se pode exigir a perfeição, nem num país desenvolvido pq pessoas ignorantes, de má índole, malandras e mal educadas existem em qualquer lugar.
Hoje o dia começou maravilhoso em Québec, com um céu super azul, e fomos no mercado do porto velho tomarmos nosso café da manhã de turistas. Depois, seguimos até a rodoviária, que é bem perto, para comprarmos bilhetes para o ônibus urbanos afim de vermos os bairro onde se mora de verdade nessa cidade linda.
Ocorre que meu marido foi cuidar disso e eu fiquei sentada esperando num dos bancos da estação, que é um local agradável, junto à lindíssima estação de trem. Como estava muito vento de manhã e frio, eu saí encapuzada, só que dentro da estação esquentei e tirei a blusa. Meu marido foi a um dos cafés comprar os tickets, eu levantei e fiquei na entrada do café esperando. Cumprimentamos a moça da Cia de ônibus com a qual falamos no dia que chegamos na cidade e saímos. Logo, dei falta da minha câmera fotográfica, que comprei na semana passada e era meu objeto de desejo da viagem.
Retornamos imediatamente, retirei minhas coisas da mochila para verificarmos melhor, nos direcionamos até a atendente no guichê, com a qual tínhamos acabado de falar, e expus a situação. Ela disse que ninguém havia devolvido nada e orientou-nos a irmos verificar na administração. 
Passamos pelos bancos, a rodoviária estava com poucas pessoas, observamos para ver se achávamos e nada!
Fomo até a administração e uma moça muito simpática nos atendeu pegou os dados da câmera, telefone do hotel e nosso e-mail e disse que qquer novidade entraria em contato. Lamentou e disse que ali era um local público assim, era contar com o bom senso das pessoas.
Ainda passamos por umas moças sentadas e perguntamos se haviam visto e nada tb. Saí de lá arrasada e me sentido uma droga por ter esquecido da máquina que mal saía da minha mão.
Depois de irmos em Sainte-Foy e observarmos alguns imóveis e a região, pegamos o ônibus de volta,  descemos perto da rodoviária e desejava ver se havia novidade, pois estava inconformada de alguém ter pego a câmera e não ter devolvido, de ter aquele pensamento "achado não é roubado", um mané deixou aqui vou aproveitar, sou esperto. 
A administração já estava fechada, mas fui ao guichê e me informaram que lá não apareceu nada, fiquei pior ainda. Pq tinha me apego à "esperança é a última que morre".
Meu marido falou que é um lugar público, onde passam mendigos e diversas pessoas de diversos lugares, e eu disse que a rodoviária estava tranquila, não vi nenhum mendigo enquanto estivemos lá e nem um evidente estrangeiro, que as pessoas que estavam lá, no momento e que pude observar, eram as pessoas que trabalham no local e nos comércios lá dentro, alguns passageiros esperando para embarcar e que pareciam nativos (canadenses).
Custo a acreditar que isso ocorreu, e que alguém, aqui, se aproveitou da situação; custo a acreditar mais ainda que possa ser um canadense.
Ville de Québec é inacreditável em beleza, é a cidade que mais gostei e mais me agradou. Sua parte velha parece um pedaço da França intricado na América do Norte, é extraordinário!
Mas hoje, a perda de minha máquina marcou muito meu coração e fiquei bem chateada. A minha esperança (olha ela aqui de novo!) é de que seja um caso em milhares.
Amanhã é outro dia. 
Eu trouxe minha câmera velhinha que poderá registrar o dia que nos resta na cidade.

Au revoir.


sábado, 17 de setembro de 2011

A caminho de Ville de Québec

Estamos no ônibus de Montréal para Ville de Québec. Como tem wi-fi (amei!) estou aproveitando pra postar, pq nunca dá tempo no final do dia, qdo estamos cansados e com pesquisas e outras coisas pra fazer na net, antes de dormirmos.
Estávamos em Ottawa e saímos de lá hj. Resolvemos nos hospedar lá ao invés de Gatineau por ser mais barato e pelo benefício de ser capital e não corrermos o risco de não encontrarmos lugares pra comer tarde da noite e tal. Não vamos de trem por causa das bagagens, só pode ser levado uma e de mão, e estamos com malas grandes assim, retornamos pra Montréal para podermos pegar outro ônibus pra Québec.
Montréal nos surpreendeu pro lado bom. A cidade é linda, o metrô não tão bonito quanto o nosso, mas eficiente e com uma quantidade de linhas bem razoável para uma cidade bem menor que Campinas, tem grande diversidade de oferta de produtos, ruas super arborizadas, universidades magníficas, limpa, bilíngüe. Mas há bairros mais simples e menos arborizados com maior quantidade de imigrantes que aparentam um descuido maior das propriedade, da limpeza e organização os redor das residências, porém, mesmo assim, há parques abertos, floridos e cuidados, alguns com brinquedos para as crianças e senti uma forte preocupação com o lazer. O que mais me decepcionou foi a quantidade de mendigos na Rue St. Catherine, a principal do centro e cheia de lojas de grifes e shoppings que compartilham da cidade subterrânea. Tb vimos muitos mendigos em saídas de metrôs e na rodoviária. Isso me incomodou bastante pq não esperava tantos e de forma tão evidente.
Ottawa é muito bonita, sede do governo federal com muitos prédios públicos extraordinários, como o do Parlamento, sem falar a vista que se tem atrás do Parlamento, que é formidável! Bem, mas a questão era Gatineau. 
Primeiros atravessamos uma das pontes que liga Ottawa a Gatineau à pé, caminho lindo de se fazer, e,  no dia seguinte, alugamos um carro para adentrarmos a cidade e rodarmos pelos bairro.
O centrinho é fofo, mas o bairro logo ao lado é meio “esculhambado” e não gostei. A região de Aylmer, Plateau em Hull, são fofas, parecem novas, porém, mais afastados de Ottawa e do centro, não sei se rola morar ali sem carro. Os preços não parecem mais atraentes do que em Montréal.
Espero que dê pra entender esse post, pq já escrevi muito e quero admirar a paisagem agora. Em geral, estamos apaixonados por Québec!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Diretamente de Toronto

Chegamos há algumas horas no aeroporto de Toronto e vamos pegar a conexão para Montréal. O dia está lindo e a temperatura bem agradável:)
Já marcarmos encontro com uma amiga de blog e estamos ansiosos.
Au revoir!!!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

T.P.V.

Acho que ando sofrendo de Tensão Pré Viagem ou Pré Férias. Esses dias ando super estressada e impaciente, parece que chego mais cansada em casa e com vontade de arrumar as malas! Queria arrumá-las e deixá-las ao lado da porta só aguardando o momento de ir para o aeroporto.
Ontem, foi minha última aula de francês antes da viagem. Não sei se é melhor ou pior  fazer aula particular, sobretudo, quando se está tão perto de imergir no idioma. É ótimo para corrigir a pronúncia, obter mais atenção da profa. para as nossas falhas, etc., mas, por outro lado, é desesperador perceber como esquecemos as coisas básicas da língua e como pronunciamos errado e nos confundimos com as palavras, partitivos, pronomes...ai, ai...Tem hora que dá vontade chorar. E isso aumentou minha TPV, só quero ver quando chegar a TPI (tensão pré imigração). E, além de tudo, terei aula do Fel na véspera da viagem, ou seja, dia 7, feriado.
Como estou muito ansiosa e com dificuldades de me focar em outra coisa que não essa viagem, ando demorando para postar no blog, e comentar as postagens dos amigos, desolée, c'est la vie.
Por enquanto é isso.

Au revoir!!!