segunda-feira, 25 de abril de 2011

Exercício cruel!

Pode parecer extrema ansiedade, pressa, precipitação, mas freqüentemente me pego com o pensamento e a preocupação no que levar qdo, finalmente, os vistos saírem e imigrarmos.
Tenho lido vários posts sobre isso, como o Uma vida em 128 kg, da Sra. Incrível (http://entaovamos.blogspot.com), e vejo que a dúvida é geral.
É muito difícil dividir uma vida, optar entre partes dela, pq as coisas não são apenas objetos, são traços nas nossas vivências, compõem momentos, instrumentos de construção do nosso dia-a-dia, escolhidos cuidadosamente, presenteados, desejados, aguardados ou herdados, tijolinhos da nossa rotina e de nossa história. 
O desapego a ser praticado não é apenas o material, mas o de lembranças, de representações, de experiências, significados e pessoas.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Menino maluquinho

Eu sou apaixonada pelo livro O Menino Maluquinho do Ziraldo, pode parecer infantil, mas não é um livro totalmente infanto-juvenil.  Pq a batalha constante do menino, durante todo o livro, é contra o tempo. Que o tempo passa rápido demais, o relógio não volta atrás, a energia e a ansiedade em viver é tanta que, 24 horas são insuficientes. E o garoto aproveita tanto sua infância, sua juventude que qdo se dá conta já é adulto, e um adulto feliz!
Quem já passou dos 30 tem um sentimento meio nostálgico ao ler o livro, saudade de ser criança, de ser mais jovem, de poder arriscar mais, "perder tempo", poucas responsabilidades, uma sensação de que a juventude, a vida, é eterna e vai demorar pra toda energia acabar. Nostalgia que leva a lembrar das brincadeiras de criança e de como foi bom, como fomos felizes e nem nos damos conta disso, nem temos tempo de ficar lembrando com prazer dessa fase e de pensar em agradecer à vida, a Deus e aos nossos pais a oportunidade de termos vivido aquele tempo como vivemos, sonhamos e nos divertimos.
O carrinho de rolimã que meu pai fez, com freio e tudo e que a molecada morria de inveja:) Tiveram outros carrinhos antes, qdo eu era mais nova ainda, que ele fez de madeira e que eu brincava no pomar, perto do pé de café que ficava atrás de casa (e olha que eu morava no interior mas na cidade:), com uma pá escavadeira que ele faz com pedaço de lata e era super legal! Não sei onde foi parar, qdo sumiu...
Eu e minha irmã, qdo só éramos nós 2, ficávamos sumindo com as agulhas e alfinetes da minha mãe, pq a gente queria retalhos pra fazermos roupas (super toscas) para as bonecas, e vasilhinha e farinha pra comidinha, sem falar em lençóis pra colocarmos pendurado no varal pra ser nossa casinha, falávamos enrolado, pra imitar o inglês, e tínhamos nomes estrangeiros e horrorosos; pensando bem, ainda bem que meu gosto melhorou:) Tão bom! Óbvio que houve puxões de orelha, brigas, várias cintadas, etc, etc, mas nada que superasse a experiência feliz dessas brincadeiras, dessa fase.
As broncas e apanhões fazem parte da moldura boa ou não do adulto que me tornei, assim como as lembranças e experiências. Um adulto que não é perfeito, mas creio que tem dignidade, caráter, princípios, senso de honra e de humanidade. Ao contrário de muitos jovens hj moldados pela aprovação automática, pela condescendência dos pais e da sociedade, pela facilidade em ter e se obter tudo, que não sonha, que não luta, que não tem personalidade, que é cópia, que não se faz alguém.

Étudier au Québec

Acabei de receber de mon mari um e-mail com o link para o site http://www.estudenoquebec.com.br/. Quem estiver a fim de imigrar pra estudar, ou eventualmente fazê-lo, é legal dar uma olhadinha no site e talvez até se cadastrar.
Haverá palestras em Curitiba, BH e em SP (dia 30/04) sobre as universidades de Québec, processo de imigração pra estudar e sobre o pp Québec. A palestra é gratuita e o cadastro é simples de se fazer no site acima, basta nome e e-mail.
Au revoir!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dúvidas e anseios

Li alguns blogs hj, inclusive meus desconhecidos, como o Tb quero viajar nesse balão, e neles o assunto em voga é a espera, a espera pelo Processo Federal. O sentimento de ansiedade e marcha lenta na vida, de controlar consumos, de desapegar-se de algumas coisas e de "alguens", de deixar pra fazer lá, lá no Canadá e de estar meio perdido, pq se está aqui, mas se vive com o pensamento lá. É estranho e não simples, nem fácil.  Mas é a vida, suas escolhas e seu processo e o preço disso tudo, q esperamos q seja em crédito :)
Pourquoi la vie n'attend pas. E decisões precisam ser tomadas a todo momento para podermos evoluir, não nos acomodar e sentir o prazer de estarmos vivos e vivendo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Au secours! Exercicios FEL

Galerinha, não sei se sou só eu, mas estou fazendo os exercícios do Bl 3 e tem alguns em q tenho dificuldades pq eu, sinceramente, nunca tive aulas daquilo, minha tutora está de férias e as fichas de gramática são insuficientes. Ela deu a aula de apresentação e volta dia 15, e escreveu pedindo p/ não mandarmos mail durante esse período. Eu não sei como buscar informações e possíveis soluções para as minhas dúvidas.Procuro na net, mas as vezes o q tem não é suficiente, nem didático.
Achei q teríamos aulas on line e fariamos atividades e diálogos em cima dessas aulas. Por enqto ainda não entendi direito como a coisa vai rolar, pq do jeito q esta eu tô tendo muito trabalho e pouco retorno e nem sei se conseguirei terminar as atividades todas até domingo, qdo será a minha próxima aula.
Alguém tem uma opinião ou experiência no curso pra dar uma aide?
Merci!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Falsas expectativas.

Criar expectativas é terrível! Ainda mais qdo se trata de uma pessoa ansiosa, sonhadora e, às vezes, fixa e crente naquele pensamento de que "a esperança é a última que morre", como eu ...
Mas qdo se é a vítima de falsas expectativa é pior ainda, eu odeioooooooooooooooo! Definitivamente!!!
A medida que o fato se aproxima de ocorrer a expectativa e ansiedade aumentam, daí é crueldade, maldade mesmo, jogar um balde de água fria na pessoa. Sei que imprevistos e emergências  acontecem, mas qdo essas frustrações de planos são freqüentes, principalmente em situações bem similares ou idênticas mesmo, é f...!
Conviver com isso é muito difícil! E não é uma expectativa financeira, de compra de algo grande, gastos exorbitantes, coisas ou acontecimentos mirabulantes, etc, ao contrário, é de algo que deixa feliz, que completa, que é importante emocionalmente e muito simples, e é isso que faz doer mais ainda.
As pessoas se programam em cima das expectativas, elas planejam, desejam e até dão uma delirada pensando nos acontecimentos que virão e que, infelizmente, nem sempre, vem.
É muito melhor não criar expectativa alguma e se rolar, surpreender, do que gerar falsas expectativa.